O Brasil encerrou 2024 com 263,4 milhões de celulares em uso, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Cada um desses dispositivos possui uma bateria de íon de lítio, que, quando submetida a superaquecimento ou mau uso, pode gerar explosões.
De acordo com o tenente-coronel Willian Leal Nunes, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), casos de explosões espontâneas são raros, mas fatores como calor excessivo, carregadores inadequados e danos físicos podem comprometer a segurança da bateria.
“As baterias de íons de lítio estão presentes em celulares, smartwatches e drones. O superaquecimento pode ocorrer por exposição ao calor externo ou pelo uso de carregadores incompatíveis, que elevam a temperatura da bateria além do limite seguro”, explica o oficial.
A bateria entra em estado crítico a partir de 60°C e, ao atingir 90°C, pode sofrer um processo eletroquímico descontrolado, levando ao risco de incêndio. Danos físicos, como quedas ou perfurações, também podem provocar explosões imediatas.
Como evitar acidentes com baterias de celular
✅ Use carregadores certificados: prefira modelos originais ou homologados pela Anatel.
✅ Fique atento ao superaquecimento: se o celular aquecer demais, desligue-o e procure assistência técnica.
✅ Evite locais úmidos: água e umidade podem causar curto-circuito.
✅ Proteja contra o calor excessivo: não exponha o aparelho ao sol direto ou próximo a fontes de calor.
✅ Monitore o estado da bateria: se estiver inchada, substitua imediatamente.
✅ Cuidado com carregadores rápidos desconhecidos: se o tempo de carga mudar drasticamente, desconfie da qualidade do acessório.
✅ Atenção às superfícies: evite carregar o celular sobre camas, sofás e almofadas, pois podem facilitar a propagação do fogo em caso de incêndio.
Em caso de incêndio, afaste-se do aparelho e, se possível, cubra-o com um material que possa conter as chamas. Acione o Corpo de Bombeiros imediatamente para evitar maiores danos.
